segunda-feira, 14 de abril de 2014

Um Grito Social Surdo

Não cale.
Não cale, nem tente calar.
A poesia
Nesse mundo de cores e atores.
Temo perder um papel.
Para os Lideres fora da lei.
Que insistem em viver como reis.
Tentando me por como réu.
O décimo eterno dízimo.
Que é roubado do meu salário.
Pela minha alienação voluntária.
É demência a ponto de bala
Meu dinheiro. Guardado no bolso,dos ladrões, desgraçados.
Os cavalos fardados nas ruas.
Montados em outros cavalos.
A sociedade grita
Enquanto segue na vida
Tentando cumprir os impostos horários
Em cada esquina tem gente
Em cada esquina tem bicho
Ou morrendo de forma covarde
Em cada esquina é gente, gente vertida de lixo
A cidade parada é calada
No silencio do carnaval
Folião empunhando arma
Fazendo festa e justiça na bala
Mas é só alegria que vemos, pois é só o que sai no jornal.
Não me interessa
Se o mundo inteiro joga bola
Estou pouco me fodendo
Melhor dizendo, estou muito me fodendo
Pra fazer essa merda de copa
A sociedade que vive de aparência 
Jogadas nas traças do consumismo
Gastando dinheiro na beleza
A alma rica de pobreza
Ostentando ignorância sem o minimo de decência.




                                                                             Laiane

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