sábado, 1 de março de 2014

A flor que abre

Todos os dias a menina espera.
Sem falta, está sempre ali esperando.
Num jardim sem vida, ela plantou uma flor.
Que pelos olhos das pessoas que passam todos os dias pelo jardim sem vida, não nascerá.
Mas ela prefere esperar.
Rega sempre a terra seca, que até o pombo abandonou.
E de tanto esperar, certo dia se viu chorar.
De desanimo talvez.
Chorou. 
Deitou ali na calçada, apertou a barriga de fome, e dormiu.
Só não perdeu a esperança de que amanhã.
Quando acordar para um novo dia, não estará mais sozinha.





                                                Laiane

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